Quando o sol desponta no céu os primeiros raios adentram a abertura na barraca de Laxxon, fazendo o patrulheiro acordar.

Logo ele percebe o cheiro de ovos, carne de porco, pão assado e manteiga fresca, olhando para fora da barraca ve um grande café da manhã sendo servido.

Com um pouco de discrição, o humano se aproxima e consegue pegar um pão, fatias grossas de bacon misturadas com ovos mexidos e na cumbuca que havia comido a sopa na noite anterior, enche com leite recem ordenhado.

Laxxon se alimenta olhando os halflings, e imaginando como criaturas tão menores conseguem comer tanto.

Próximo dali, Keothi que se aproximava pelo mesmo caminho que havia feito no dia anterior, encontra a caravana fluvial dos halflings no mesmo lugar, servindo o café da manhã, ou pequeno almoço como o anão já havia aprendido.

Parando próximo aos limites do acompamento o anão procura por Fisco, o ancião da aldeia, e consegue ve-lo do outro lado, próximo ao braseiro indo em direção a um humano que esta sentado.

Logo que Laxxon termina de comer ele percebe um halfling gordo, com cabelos já grisalhos se aproximando de sua tenda, ele dá uma boa olhada em Laxxon e diz:



- "Então você é o humano que quer nos acompanhar... Chaz me disse que falou com você ontem. Eu sou Fisco, o mais velho e blá blá blá aqui da comunidade, então eu tenho que decidir para eles poderem por a culpa em alguem se acontecer alguma coisa."

- "Nos vamos subir o rio até Aguas Ruidosas, se for nos acompanhar vai trabalhar, ajudar a guiar os bois, bater pregos, ordenhar. Algum problema com isso jovem?"

Ao longe Keothi nota que Fisco começou a falar com o humano.

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Bem humorado devido a barriga cheia, Laxxon joga a cabeça para trás e solta uma pequena risada... Se coloca de pé e cumprimenta o velho halfing: "Bom dia sr. Fisco! Obrigado pela acolhida. Me chamo Laxxon. Não vejo problema algum em trabalhar... Na verdade já fiz trabalhos bem mais pesados..."
O ranger controla a vontade de gargalhar quando fala que já fez trabalhos bem mais pesados, e ao mesmo tempo pensa: "Vai ser fácil enrrolar esse halfing... Só terei que "fingir" que trabalho"
Então completa: "Na verdade estou meio desprevinido de dinheiro... talvez se o sr. quiser se aliviar de algumas moedas de ouro, poderia até mesmo fazer algum trabalho especial? Poderia ficar de vigia por exemplo..."

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Cada homem tem a sua hora. Cabe a cada um escolhê-la.

[Bluff 1D20+0 vs Insight 1D20+4 : 13+0 vs 2+4 : 13 vs 6 : Laxxon wins]

Mesmo quase rindo quando falava sobre estar acostumado a fazer trabalhos pesados, Fisco não percebeu o tom mentiroso nas palavras de Laxxon, talvez pelo bom humor, talvez por estar bem alimentado ou talvez pelo halfling não ter tomado seu desejum ainda, mas o fato é que Laxxon conseguir escapar do olhar meticuloso do ancião.

Mas nem tudo passa em branco, e Fisco diz :

- "Aliviar minha moedas de ouro? Hua! Jovem, nem minhas moedas de cobre pesam tanto a ponto de eu querer me livrar delas, e quando eu tiver moedas de ouro, pode ter certeza que não vou doa-las para o primeiro carona que aparecer na minha frente"

- "Você vai conosco e ver você pagando a viagem com trabalho é o minimo que espero. Se você fizer algo que me surpreenda, então algumas moedinhas podem cair do meu bolso para o seu"

Fisco começa a se afastar, mas volta um instante e diz:

- "Cada Halfling tem dois olhos e dois ouvidos, então tem quatro vezes mais gente de olhando do que você imagina, não vá fazer besteira só por que somos pequenos"

E da uma piscadela para Laxxon

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Laxxon deixa o halfing se afastar um pouco e diz: "sim senhor... mas quando precisar de um caçador sabe onde me procurar..."
Espera o halfing sumir de vista e decide perambular pela cidade... Conhecer como funcionam as coisas ali... Talvez escutar algum rumor interessante... Esperava que fazendo esse passeio pudesse fugir do trabalho.

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Cada homem tem a sua hora. Cabe a cada um escolhê-la.

Vou me aproximar do Fisco.

"Bom dia Sr. Fisco, estou de volta. Gostaria de saber se posso acompanha-los novamente até Águas Ruidosas?"

" E quem seria aquele homem que conversava com o Senhor? Esta tudo bem, algum problema?"

Fisco cumprimenta Keothi quando o ve e diz:

- “Problema algum, apenas um viajante querendo carona para Águas Ruidosas. Eu só estava explicando para ele as regras da casa”
- “E que bom que vai nos acompanhar para o norte, é sempre bom termos um clérigo para abençoar nosso trajeto, ainda mais sabendo dos problemas que as estradas estão tendo hoje em dia”

Enquanto isso no centro de Váu da Adaga, Laxxon observa o movimento, e nota é que pouco.

O centro caravaneiro pouco movimentado, o patrulheiro via alguns poucos halflings que estão carregando uma carriola com sacas e indo em direção do rio, aparentemente é um dos últimos carregamentos que a vila flutuante estava fazendo, eles deveriam partir em breve.

E do outro lado duas caravanas menores, tentando comprar peles e pedras, mas pelo visto estes produtos que são normalmente recebidos das vilas ao norte estão escassos por algum motivo.

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Laxxon pensa amargamente "deveriam vir do norte, e não estão vindo... Sempre coisas estranhas envolvendo o norte..."

Já que não avista nada de interessante, decide voltar a cidade fluvial e procurar um lugar para descançar... se tivesse mesmo que trabalhar o bom seria estar descançado... caso contrário certamente precisaria de energias quando chegasse ao seu destino.

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Cada homem tem a sua hora. Cabe a cada um escolhê-la.

Asssim que Laxxon retorna a cidade nota que as coisas estão avançadas e boa parte das barracas já estão alocadas nas barcas, a cidade esta praticamente pronta para partir.

Uma coisa chama a atenção de Laxxon, algo que não estava ali quando ele saiu pela manhã, um anão com um grande machado de combate nas costas e uma armadura. Ele esta próxima a um grupo de halflings, carregando um barco.

O halfling que recepcionou Laxxon no primeiro diz se aproxima dele e diz:

- "Ah, achamos que tinha desistido de ir conosco. Bem, você irá a frente dos animais, avaliando o terreno, como um batedor. Creio que isso você saiba fazer bem, o Fisco disse que falou algo sobre ser caçador, então deve ser simples para você."

- "Mas lembre-se, se vir alguma coisa precisa voltar e nos avisar, o principal é manter a segurança da vila"

Perto dali Keothi terminava de carregar a barca de mantimentos e em breve voltaria para perto dos animais para guia-los.

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Quando terminar de carregar as carroças vou seguir no lado na primeira carroça ou andando do lado dela, vou ficar bem esperto com este humano.

Se alguém puxar papo vou conversar se não vou seguir minha viagem na minha.

Laxxon olha para o anão e tenta avalia-lo... Acha estranho um anão viajando em uma cidade fluvial... Pergunta pro halfing que está passando por perto: "quem é a figura com o machado?"

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Cada homem tem a sua hora. Cabe a cada um escolhê-la.

Keothi havia terminado de ajudar a carregar uma das barcas e vai para a margem do rio acompanhar uma das carroças que segue por terra, seus olhos por várias vezes avaliam o humano que estava acompanhando a vila fluvial dos halflings

[Insight: teste secreto]

O anão percebia pela maneira do jovem humano que ele estava prestando atenção ao seu redor, cumprindo seu dever como batedor, mas a maneira como muda a expressão quando conversa com algum mostrava que ele devia andar sozinho a algum tempo.

Mais a frente Laxxon seguia como batedor, ao questionar a presença do anão a um dos halflings:

- "Aquele é Keothi, um clérigo que nos acompanhou desde quase uma semana atrás. Ajudou bastante a gente a se recuperar de um ataque que sofremos, ele é meio quieto, mas muito correto. Sem falar que é muito bom ter um clérigo anão quando se entra em combate"

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Laxxon não gosta da notícia. Não gostava muito de clérigos. Eles sempre sabia de mais. O melhor por hora seria tentar não manter muito contato...
"Estava bom de mais pare ser verdade... E com certeza ele já notou minha presença. Como não poderia notar um humano no meio de tantos halfings.Mais cedo ou mais tarde ele vai querer puxar conversa... Quando isso acontecer vou tentar falar bem do Deus dele"

Decide então ir mais a frente na mata, Longe da vista dos demais... talvez até pudesse descançar um pouco em alguma sombra.

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Cada homem tem a sua hora. Cabe a cada um escolhê-la.

Laxxon vai a frente, avançando em passos largos por alguns minutos, imaginando que pela velocidade das carroças teriam algum tempo de descanço.

Escolhendo uma árvore de copa larga para descansar Laxxon se sente e recosta no tronco, aproveitando a brisa que vem do rio. Pouco tempo depois um halflings aparece por entre as árvores, outro batedor. Laxxon rapidamente se coloca de pé, mas aparentemente ele notou que Laxxon estava parado ali.

O halflings não diz nada, apenas continua fazendo seu trabalho.

Acompanhando o acampamento Keothi caminhava ao lado de um dos carros de boi, usados para puxar uma das fileiras de balsas.

O humano que ele havia visto estava agindo como batedor e a alguns minutos atrás havia saído de seu campo de visão, indo a frente da caravana, possivelmente garantindo a segurança de todos ali.

Mas algo não agradava Keothi ali, ele não sabia ao certo oque era, mas sua mão buscava instintivamente o machado nestas horas

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Vou ficar estremamento esperto na manobra aguardar , a qualquer movimento suspeito vou dar sinal.

Vou falar para o halfling mais perto ficar de olho também.

[Laxxon Perception CD ?? : 1D20+7 = 7+7= 14]
[Keothi Perception CD ?? : 1D20+4 = 12+4=16]

Laxxon continua caminhando um pouco a frente do grupo, sempre olhando para trás para ver se algum dos halflings não estava de olho nele.
Estar a frente já era melhor do que ter que carregar os barcos ou cuidar dos animais, com sorte poderia conseguir algum outro local para descansar um pouco.

Junto com o grupo de halflings Keothi para que o halfling ao seu lado fique atento, e conhecendo o clérigo, o jovem se adianta e avisa para que todos entrem nas coberturas e nas carroças, após alguns minutos, o anão nota que praticamente nenhum halflings esta a vista.

Nas barcas eles se colocam nas cabines, guiando os barcos pelos lemes internos, enquanto que aqueles que estavam a pé adentram as carroças.

[Laxxon Perception CD 15 : 1D20+7 : 2+7=9 Falha]

Ficando bem a frente do grupo Laxxon acredita que encontrou um bom lugar para descansar suas pernas da caminhada, e se sente em um tronco caído, apoiando as costas em alguns galhos e esticando as pernas, e desta vez, tomando cuidado para não ser visto novamente por algum dos batedores halflings.

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Estou extremamente esperto e na manobra aguardar para não ser pego de surpresa.

Laxxon estava sentado, descançando os pés quando um som chama sua atenção.
Ele reconhece com certa facilidade, machadadas.

O patrulheiro se poe de pé antes da terceira e ultima machadada que ouve, a tempo de perceber o som de uma corda sendo puxada e logo depois algo muito grande cai no rio.

Mesmo sem saber do que se tratava, Laxxon corre de volta para a vila flutuante, a tempo de ver largas toras de madeira descendo pela correnteza do rio em direção a vila navegante.

Laxxon não sabia como, mas não havia visto sinal algum desta armadilha, e agora o risco era alto para todos aqueles halflings.

A frente da caravana, Keothi tambem ouve o som do machado e no mesmo instante empurra o halfling ao seu lado em direção a carroça e avança a tempo de ver as toras chegando pela água, e o humano que estava a frente retornando correndo.

Ambos neste ponto veem um barco de calado baixo, saindo da outra extremidade do rio, virando e ganhando velocidade, partindo para cima deles e tentando desviar das toras. As ações do capitão do navio são desesperadas, havia pouca chance do navio se manter inteiro caso recebesse as toras contra sua casco.

Os instantes seguintes são tensos, o barco é arremessado de encontro a margem do rio pelas toras, quase atingindo Laxxon, que escapa por um passo.

Acompanhando o som do impacto, três pessoas são arremessadas do barco e caem na beira do rio, um dos homens, sem camisa é o primeiro a levantar voltar para o rio indo em direção ao navio, logo depois veem um draconato e um meio orc se levantando.

Mas ainda havia algo que poderia tornar aquela situação ainda pior

[Segue no tópico: As margens do caos]

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